Com muito amor e alegria, nós, Vanessa Miranda e Rejane Maria Bohnert, assumimos a tarefa de promover no Brasil a causa para a Canonização de Chiquitunga. Entre em contato conosco para pedir maiores informações, enviar o seu testemunho ou manifestar o desejo de colaborar conosco para juntos trabalharmos na divulgação da vida desta mulher que tanto amou.
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Fragmentos dos Diários Íntimos:

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Breve relato da Vida de Chiquitunga

Relatar a vida de Chiquitunga é contar a história de uma jovem apaixonada do Mestre Jesus que já desde cedo abriu para ele as portas do coração e deixou-se transformar pelas exigências e os efeitos desse amor.
Maria Felícia nasceu na cidade de Vilarrica, no Paraguai. Primeira dos sete filhos de Maria Arminda e Ramão. A família, muito rica em valores humanos, porém pouco ligada à religião. Era fisicamente pequena, por isso o pai apelidou-a de “Chiquitunga”.
Criança meiga, delicada, esperta e alegre, já nos primeiros anos de vida, graças à formação religiosa que recebeu num colégio dirigido por freiras, sentiu-se atraída por Jesus e com ele gostava de servir, de suprir como pudesse as necessidades dos mais fragilizados.
Em meio aos seus estudos, na adolescência e juventude, gastava o tempo livre visitando famílias carentes. Os pobres idosos que ela assistia, vendo-a e tratando com ela, recuperavam o brilho do olhar, porque ela transmitia-lhes com entusiasmo as palavras de Jesus misturadas nos gestos de carinho e atenção e sempre deixava-lhes como lembrança pequenos jasmins que levava no peito. Eles, como retribuição, beijavam-lhe a barrinha do avental que sempre usava, pois achava que roupas que combinassem com o seu sobrenome e a posição social da família a afastariam dos seus queridos pobres e doentes.
Aos 16 anos ingressou na Ação Católica, encontrando ali um eco às suas ânsias de amor e serviço. Foi nesse movimento que, graças aos conselhos de um jovem sacerdote e guia espiritual, Chiquitunga aprimorou-se humana e espiritualmente. Nessa idade consagrou sua virgindade a Jesus, desejando ingressar, um dia, em alguma congregação religiosa.
Aos 25 anos, Chiquitunga transferiu-se com a família para a capital do Paraguai, a cidade de Assunção. Ali continuou seus estudos e tarefas apostólicas, visitando hospitais, favelas, presídios, jovens operárias, prostitutas... Pouco tempo depois de sua chegada, conheceu um jovem dirigente da Ação Católica, estudante de medicina, com quem partilhava os mesmos ideais. Chiquitunga admitiu a companhia dele para atender os pobres e doentes nos bairros marginais, aonde seria perigoso aproximar-se uma jovem sozinha. E aconteceu que aquela que até esse momento tinha recusado as solicitações afetivas, sentiu-se fortemente apaixonada por aquele jovem. O natural teria sido que dita relação acabasse em matrimônio, porém não foi assim. Ambos decidiram consagrar-se inteiramente a Deus, ele no sacerdócio e ela na vida religiosa.
Assim, aos 30 anos, ingressou no Carmelo de Assunção, onde viveu generosa e alegremente, entregando sua vida por todos os sacerdotes, desejando ser de todos por amor de Jesus.
Quatro anos depois adoeceu de hepatite, e aos 28 de abril de 1959, quando tinha 34 anos de idade, o Mestre chamou-a para si. Suas últimas palavras foram: “Jesus te amo! Que doce encontro! Virgem Maria”.

 Desde então, Maria Felícia de Jesus Sacramentado, a Chiquitunga, vem sendo fonte de inspiração para muitos cristãos, que recorrem à sua intercessão e exemplo. Podemos dizer que através dela, Deus quer demonstrar ao mundo que o cristianismo mais puro, a santidade, é gozo e se pode viver na alegria.